Pelo menos uma vez por dia me deparo com uma reportagem que fala sobre a importância e a expectativa de conseguir profissionais comprometidos. Então comecei a pensar no porque desta busca incessante, e me deparei com pensamentos do tipo: para mim todas as pessoas são comprometidas, mas esta atitude está sempre relacionada a seus próprios desejos e ambições. O que me parece estar acontecendo atualmente é que as empresas contratam colaboradores muito capacitados mas esquecem de verificar onde dentro da sua organização estas pessoas terão este sentimento despertado.
Então que tal começar a pensar durante todo o processo de seleção prioritariamente no que será que deixaria aquele profissional com os olhinhos brilhando? E daí sim verificar se dentro da sua empresa tem uma vaga que fará aquela pessoa feliz. Por isso que o processo seletivo deve ser uma atividade constante de busca de talentos e não uma caça desesperada por alguém para executar uma função imediatamente, isso pode custar caro, e pior, pode virar um processo sem fim e sem cura. Minha sugestão é que paralelamente a busca por profissionais para preencher vagas emergenciais, o RH crie um processo de caça talentos, com objetivo estratégico, indicadores, plano de ação e um responsável para responder por esta responsabilidade.
Trocar o famoso desespero por ações estratégicas pode gerar um delicioso conforto e resultados imensuráveis. Aproveite que esta lendo este artigo e faça uma rápida análise a respeito do perfil da sua área, pois é comum identificarmos vícios emocionais dentro das áreas, e um vício muito comum encontrado atualmente é o vicio de se sentir desesperado para se sentir produtivo, pois tem áreas que se a rotina ficar mais equilibrada ela sente como se não tivesse produzindo. Identificar é o primeiro passo, depois procure um especialista!