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O julgamento é algo intrínseco do ser humano. Mas, nos traz consequências muito negativas e é um dos maiores causadores da dificuldade de vínculos. Ninguém gosta de ficar sendo julgado o tempo todo, de ficar sendo apontado negativamente. Portanto, é importante que trabalhemos, sempre, a suspensão dessa “voz interna chamada julgamento”.

Uma das formas para calar essa voz, é tomando cuidado com a nossa comunicação. Ao falar sobre algum assunto com alguém – seja em uma conversa informal, um bate papo ou um feedback sobre algo específico -, precisamos estar atentos às palavras que utilizaremos e a forma como as organizamos para não sermos cruéis, mesmo que sem querer. É importante não utilizarmos o verbo “ser”, apontando que a pessoa em questão seja “isso” ou “aquilo”. Mas, sim, citar a situação a partir do fato e do contexto. Por exemplo, é diferente falarmos que alguém teve um comportamento agressivo em determinada situação ao invés de falarmos que a pessoa é agressiva. Quando conseguimos analisar o fato em questão, passamos a considerar as atitudes dentro dos contextos, ao invés de julgarmos alguém por esta situação específica.

Outra forma de calar essa “voz interna chamada julgamento”, é parando de interferir na vida das pessoas para resolver algo que elas mesmas podem resolver. Quando fazemos isso, estamos, inconscientemente, julgando o outro de incompetente para resolver seu próprio desafio.

Não é fácil, mas precisamos fazer esse exercício diário para nos livrarmos desses julgamentos. Eles são tão prejudiciais, que podem até fazer mal para a nossa saúde. Além de nos excluir, cada vez mais dos grupos aos quais queremos pertencer. Logo, é muito importante olharmos os fatos, analisar com calma, evitar rótulos e estereótipos, como se as pessoas estivessem dentro de caixinhas e, acima de tudo, sempre olhar para nós mesmos antes de julgarmos alguém.

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