A força do pertencimento
Pertencimento, aceitação e reconhecimento
Como praticar o pertencimento? Você fica feliz quando percebe que alguém gosta de você? Você se preocupa com o modo como as pessoas te veem? Você gosta de ser como você é?
Somos seres sociais, influenciamos e somos influenciados constantemente uns pelos outros. Não haveria nenhum mal nisso se a gente não ultrapasse nossos limites de verdades e valores.
Necessidade de pertencimento faz parte da nossa natureza, mas você precisa ficar atenta para permanecer no lado bom do “fazer parte”, se sentir integrada e contribuir com as pessoas ao seu redor do mesmo modo que reciprocamente as pessoas contribuem também com você. Afinal, a indiferença ou o excesso de segurança também não são legais. Um extremo leva para estagnação e o outro pode levar à submissão. Nenhum dos dois é saudável.
Vale tudo para ser aceito?
Por pertencimento já vi pessoas fazerem coisas impressionantes, como:
- Adiar a realização de sonhos
- Recusar uma promoção na carreira
- Evitar diferenças
- Desenvolver fobias
- Comprometer a saúde
- Submeter-se a limites impostos por terceiros
- Sujeitar-se a violência, entre outras coisas.
Tudo isso foi impulsionado pelo desejo de ser aceita, de ser amada, de ser reconhecida e de querer manter uma situação aparentemente confortável. Se você não ficar atenta, pode ser que você passe a se adaptar, se adaptar e se adaptar até não aguentar mais. Afinal, requer muito esforço e demanda muita energia atender a essa demanda.
Isso não acontece só na vida pessoal e familiar, isso acontece muito no trabalho e nas relações profissionais. E é assim que se formam equipes improdutivas e superficiais, em que algumas pessoas mantêm suas forças focadas apenas em garantir o seu lado e não pensam em quem está em volta, nem na empresa.
Então, a melhor coisa a se fazer é abrir mão dessa personagem que neste momento encarna em você e começar a assumir sua autenticidade e sua espontaneidade. Com certeza você é bem melhor do que a personagem que vem interpretando. Ou você não acha que interpreta personagem alguma? Então comece a observar as pessoas com as quais você mais convive e irá perceber o quanto isso é comum e o quanto isso mina a maior potência que essa pessoa que você conhece tem.
Se você quer mudar esse cenário, faça um acordo para atender à sua primeira necessidade de pertencimento: aceite quem você é para pertencer a si mesma. Topa o desafio?